quinta-feira, 29 de julho de 2010

PRÓXIMAS MOSTRAS - ITÁLIA

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MOSTRA DESEJO
Dezembro 2010 - LineaDArte
Mostra de Pintura,fotografia,arte digital
Curadoria Paula França






MOSTRA FOTOGRÁFICA ACQUA
Outubro 2010 - Berevino Wine Bar

Curadoria - Paolo Vitale

INSCRIÇÕES ENCERRADAS

PRÓXIMA MOSTRA NO BRASIL

SALMA MOGAMES
 A Intensidade da Cor

de 17 de setembro a 31 de outubro de 2010
Museu de Antropologia do Vale do Paraíba
Rua XV de Novembro, 143
Jacareí - SP

A intensidade da cor

A principal característica da pintura de S. Mogames é a forma como trabalha com a cor. Há uma intensidade presente nos mais
variados temas, seja nos assuntos árabes, nas naturezas-mortas ou nos retratos. O grande mérito está no modo como consegue
dar a cada obra uma grande vivacidade.
As cenas que lidam com sofrimento e pesar são repletas de emoção – e isso é conseguido não apenas pelas expressões dos retratados, mas principalmente pela articulação da composição e dos fundos para atingir o resultado esperado, geralmente com grande impacto visual no observador.
Especificamente nos retratos, a artista, de ascendência síria, oferece densidade psicológica, seja ao mostrar alegria ou
introspecção. Isso é obtido pelo uso de pinceladas bem colocadas, muitas vezes contrastando tons e realizando combinações que à primeira vista não dariam um efeito tão significativo como o alcançado.
Os quadros de Salma Mogames revelam que a criação de imagens não se basta na ação de erguer atmosferas. É necessário o domínio dos matizes e, nesse aspecto, o conjunto pictórico traz vigor. Cada tela ergue um universo de relações marcadas por um depoimento plástico em que o aproveitamento das nuanças é fundamental.

Oscar D’Ambrosio,
jornalista, é mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA-Secção Brasil).






Inauguração da Galeria Myralda - Sete Lagoas -MG

Da Esquerda para direita :
Luciano Ribeiro, Adriana Drummond, Frederico Cota,
Frederico Antoniazzi (Secretário de Cultura) ,
Paula França curadora de arte da cidade São Paulo, Demétrius Cotta

Voltei de Minas há alguns dias.
Eu já sabia mas foi bom confirmar, em Minas as coisas são antigas.
As árvores são antigas, ainda tem muitas delas porque em Minas não derrubaram todas para construir estradas e um monte de condomínios modernos.
Ainda tem antigas casas de adobe e de taipa , e também muitas casas com quintais.Os quintais possuem árvores.
Lá as ferrovias ainda são estradas-de-ferro.
O calcário moído que sai de lá para construir casas pelo mundo afora deixa um pózinho branco sobre os matos,as casas , as gentes e é como uma pátina de coisas que construiram uma época.
As coisas que são antigas de verdade carregam essa pátina de vida vivida e cheia
de testemunhos da história.
A comida de lá é antiga , feita nas panelas de pedra e de ferro.Nada mais antigo que tutu de feijão cremoso e frango com quiabo feitos em panela de pedra.E a gente lambe os beiços no seu gosto de casa de avó perdida , de casa com quintal com árvore e pé de milho.Gostos e cheiros de infância que os lugares modernos não têm mais.
Minas é muito antiga na sua hospitalidade, na sua simpatia , no aconchego de um aperto de mão e de um sorriso , nos corações e casas abertas.
Que bom que as coisas de Minas são antigas.
Peço a Santa Helena e a todos os padroeiros que as gentes de Minas cresçam e que ganhem o mundo,mas peço também que nunca deixem de ser antigas naquilo que as fazem tão especial.

Obrigada aos mineiros que fizeram da minha estadia lá alguma coisa muito maior  que uma simples viagem.